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Indicada pela OMS desde o início da pandemia, a bicicleta é apontada como meio de transporte mais seguro.

A grande maioria da população só sai dos seus bairros para trabalhar, não se apropriando assim da cidade produzida por ela.

Os caminhos lógicos são completamente desafiados na escolha do projeto mais oneroso, de demorada execução e no pior momento possível.

Negam a todo custo a insatisfação da sociedade e os impactos negativos que tais empreendimentos causam ao território.

O novo sistema atenderá 170 mil passageiros por dia, em 25 estações e 23,3km.

Esvaziamento das atividades econômicas do oeste da BTS sugadas pelo buraco negro de Salvador, que ampliará sua função dormitório.

O rodoviarismo foi o responsável pela redução do transporte marítimo e, por consequência, pela estagnação das cidades do entorno da Baía.

Medo de sofrer violência sexual, racismo e LGBTfobia além de péssimas condições de transporte são algumas das reclamações ouvidas.

Neste momento é preciso furar o bloqueio midiático que impede que chegue a mais pessoas a crítica à escalada autoritária.

Insegurança e medo de assédio são problemas enfrentados por mulheres que usam o transporte público.

Entre ônibus, metrô e a pé, 30% da população de Salvador tem preferido a última opção para se deslocar na capital baiana.

Ai vem as vantagens do novo projeto de implantação do Monotrilho ligando o bairro do Comercio ao Subúrbio Ferroviário.

O prefeito ACM Neto e seus pares da Máfia do Transporte do Consórcio INTEGRA (antigo SETPS) estão ameaçando um novo aumento da tarifa.

Ministério Público e Prefeitura, ao contrário de defenderem a população, buscam a qualquer custo garantir os lucros dos empresários.

Os ciclos de aumentos tarifários só foram rompidos quando os trabalhadores (em especial a camada mais jovem) foram às ruas.

Querem transformar duas obras na Bahia em portfolio para vender sua engenharia bilionária para a América Latina, sem consumir nada no local.

Além de comprometer, do ponto de vista fiscal, as frágeis finanças do Estado, hipotecando o futuro sem se compadecer da penúria.

Essa é uma crise geral do modelo de financiamento do transporte público e coletivo do país, não é uma exclusividade soteropolitana.

Sendo a Bahia um estado pobre, é difícil aceitar que se aloque R$ 1,2 bilhão de recursos públicos em uma ponte.

Se o motorista estivesse a 40km/h, provavelmente teria conseguido frear e não mataria João.