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Primeira composição do VLT (monotrilho) do Subúrbio de Salvador é apresentada em cerimônia virtual

Atualizado: 11 de dez. de 2021

Classificado como veículo leve de transporte do tipo monotrilho, o VLT funcionará com base em 25 paradas em duas linhas, e tem a expectativa de beneficiar cerca de 600 mil pessoas que vivem na região do Subúrbio. Por G1 BA


Publicado no G1 Bahia


A primeira composição do VLT do Subúrbio de Salvador finalizada na fábrica da BYD, na China, foi oficialmente apresentada ao governador Rui Costa, por meio de uma transmissão online, na manhã desta quinta-feira (8).


O VLT do Subúrbio é fruto de uma parceria público-privada entre o Governo da Bahia e a Skyrail Bahia, empresa responsável pela implantação e operação do transporte. Classificado como veículo leve de transporte do tipo monotrilho, o VLT, segundo o governo da Bahia, funcionará com base em 25 paradas em duas linhas, e tem a expectativa de beneficiar cerca de 600 mil pessoas que vivem na região do subúrbio.

"Nos enche de orgulho. Após colocar a Bahia como a segunda maior extensão de metrô do Brasil, agora dar um passo largo para modernização do seu transporte, com o seu veículo moderno, que vai substituir um trem da década de 40, década de 50 e que já não reunia mais condições operacionais, muito menos nas condições de conforto e atualização tecnológica, velocidade, rapidez, que esse veículo proporciona", disse Rui Costa.


O modal terá um sistema composto por carros elétricos e energia 100% limpa. No total, estão sendo investidos cerca de R$ 2,5 bilhões na construção do sistema. A Fase 1 das obras do VLT compreendem 19,2 km, com 21 estações e planeja ligar o bairro do Comércio, na cidade baixa da capital, até a Ilha de São João, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. Na fase 2, que liga a região de São Joaquim até o Acesso Norte (integração com o metrô) estão previstas mais cinco estações.


Polêmicas


A construção do VLT foi motivo de um protesto em fevereiro deste ano, feito por moradores do bairro do Lobato. Eles denunciavam falta de informações sobre a desapropriação e cobra clareza do poder público.


De acordo com moradores, algumas pessoas já foram informadas que a casa será desapropriada para a construção do sistema do VLT. No entanto, o grupo afirma que não tem detalhes de como a desapropriação vai ocorrer.


Segundo os manifestantes, desde 2019 a empresa responsável pela obra faz visitas na localidade para fazer um cadastramento para indenizar as famílias. Mas não há informações sobre valores, nem o dia em que os valores serão pagos.


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