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'Mesmo modesta, é uma ajuda', diz Bruno Reis sobre subsídio federal para transporte

Nova versão da proposta no Senado diminui o valor que prefeitura deve receber. Da Redação, com Emilly Tiffany Oliveira


Publicado no Correio*

O prefeito Bruno Reis comentou nesta quarta-feira (29) a votação do projeto que traz um subsídio para idosos no transporte público das cidades do Brasil. Alterações apresentadas pelo relator, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), diminuíram o percentual que as prefeituras devem receber, caso a proposta seja aprovada, mas mesmo assim o recurso será bem vindo, destacou Bruno. O subsídio para o transporte foi incluído na PEC dos Caminhoneiros, que trata também de outros gastos do governo federal.

"Agora infelizmente metade do que estava previsto, a demanda dos prefeitos era de R$ 5 bilhões, e estão lá R$ 2,5 bilhões, e numa proporção maior para estados. Era 20% para estados e 80% municípios. E está lá como 40% dos estados. Então efetivamente vai haver uma redução expressiva do que estava previsto pra Salvador", lamentou Bruno, que falou do tema durante a entrega de chaves de um conjunto habitacional em Tubarão, nesta tarde.
"Esse relatório foi apresentado hoje, pode ser que o Senado ainda aprecie essa semana e ai retorne pra Câmara e a gente possa tentar fazer alguma alteração. Mas, num momento como esse, de dificuldade, mesmo que seja uma ajuda modesta, é uma ajuda", avaliou o prefeito.

Sobre a possibilidade do projeto não ser votado antes do recesso parlamentar, previsto para começar em 18 de julho, o prefeito minimizou. Ele disse que se encontrou essa semana com o deputado baiano Arthur Maia (União Brasil), que é presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, pedindo empenho para a votação.

"Todos estão conscientes da gravidade do momento, da necessidade do auxílio para caminhoneiros, do aumento do Auxilio Brasil, do aumento do vale gás. Tá havendo aumento por conta da guerra, a calamidade que estamos vivendo, da cesta básica, uma inflação acima de 10%. Tenho certeza que a Câmara terá sensibilidade para apreciar nem que seja uma votação extraordinária", considerou.

A PEC, segundo estimativa, passou de impacto fiscal previsto de R$ 29,6 milhões para R$ 34,8 bilhões.

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