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[Dissertação] Evolução dos padrões de deslocamento na região metropolitana de São Paulo

Atualizado: 23 de set. de 2021

SVAB, Haydée. Evolução dos padrões de deslocamento na região metropolitana de São Paulo: a necessidade de uma análise de gênero. 2016. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Transportes) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. doi:10.11606/D.3.2016.tde-30092016-142308. Acesso em: 2021-09-23.


RESUMO:


O presente trabalho aborda questões relativas a análises de comportamento da demanda por transportes jogando luz sobre as questões de gênero. A revisão de literatura explora os conceitos de gênero, mobilidade e acessibilidade, bem como busca apresentar resultados de estudos que analisaram o que ocorre nas intersecções destes conceitos. Para investigar a sobreposição dessas áreas na Região Metropolitana de São Paulo foram utilizados os dados das Pesquisas Origem Destino de 1977, 1987, 1997 e 2007 da Cia. do Metropolitano de São Paulo. Esta dissertação 1 estuda longitudinalmente os padrões de mobilidade e investiga a hipótese de que existem diferenças entre os padrões de mobilidade feminino e masculino. Foi construído um banco de dados unificado, base necessária para a elaboração de estatísticas descritivas, análises de conglomerados e regressões logísticas que pretenderam identificar grupos de comportamentos semelhantes, traçar os perfis dos grupos formados e elencar variáveis dependentes e explicativas relevantes para concepção de modelos de análise desagregada de demanda de transportes. Os grupos formados na análise de conglomerados majoritariamente coincidiram com os anos das pesquisas, comprovando a necessidade de se fazer análises longitudinais. Por fim, foi realizada outra segmentação articulando as variáveis sexo e situação familiar, buscando melhor caracterizar o gênero como categoria de análise. Para esta última segmentação, foram realizadas regressões quasi-poisson considerando as variáveis relevantes indicadas nas etapas anteriores. A partir desse conjunto de regressões, assim como algumas estatísticas descritivas já davam pistas, foram encontradas diferenças no número total de viagens de homens e mulheres condicionados a diferentes papeis familiares. A compreensão de que grupos de diferentes perfis sócio-econômicos têm diferentes mobilidades e acessibilidades pode beneficiar a área de planejamento de transportes a desenvolver políticas voltadas a algum segmento de interesse e, assim, fazer uso mais eficientes dos recursos públicos. Palavras-chaves: O presente trabalho aborda questões relativas a análises de comportamento da demanda por transportes jogando luz sobre as questões de gênero. A revisão de literatura explora os conceitos de gênero, mobilidade e acessibilidade, bem como busca apresentar resultados de estudos que analisaram o que ocorre nas intersecções destes conceitos. Para investigar a sobreposição dessas áreas na Região Metropolitana de São Paulo foram utilizados os dados das Pesquisas Origem Destino de 1977, 1987, 1997 e 2007 da Cia. do Metropolitano de São Paulo. Esta dissertação 1 estuda longitudinalmente os padrões de mobilidade e investiga a hipótese de que existem diferenças entre os padrões de mobilidade feminino e masculino. Foi construído um banco de dados unificado, base necessária para a elaboração de estatísticas descritivas, análises de conglomerados e regressões logísticas que pretenderam identificar grupos de comportamentos semelhantes, traçar os perfis dos grupos formados e elencar variáveis dependentes e explicativas relevantes para concepção de modelos de análise desagregada de demanda de transportes. Os grupos formados na análise de conglomerados majoritariamente coincidiram com os anos das pesquisas, comprovando a necessidade de se fazer análises longitudinais. Por fim, foi realizada outra segmentação articulando as variáveis sexo e situação familiar, buscando melhor caracterizar o gênero como categoria de análise. Para esta última segmentação, foram realizadas regressões quasi-poisson considerando as variáveis relevantes indicadas nas etapas anteriores. A partir desse conjunto de regressões, assim como algumas estatísticas descritivas já davam pistas, foram encontradas diferenças no número total de viagens de homens e mulheres condicionados a diferentes papeis familiares. A compreensão de que grupos de diferentes perfis sócio-econômicos têm diferentes mobilidades e acessibilidades pode beneficiar a área de planejamento de transportes a desenvolver políticas voltadas a algum segmento de interesse e, assim, fazer uso mais eficientes dos recursos públicos.


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