top of page

[Dissertação] A bicicleta e as mulheres: mobilidade ativa, gênero e desigualdades socioterritoriais

  • Foto do escritor: Aline Prado
    Aline Prado
  • 4 de set. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 14 de nov. de 2022

HARKOT, Marina Kohler. A bicicleta e as mulheres: mobilidade ativa, gênero e desigualdades socioterritoriais em São Paulo. 2018. Dissertação (Mestrado em Planejamento Urbano e Regional) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018. doi:10.11606/D.16.2018.tde-17092018-153511. Acesso em: 2021-09-23.

RESUMO:


A desigualdade de gênero no espaço urbano se expressa através de padrões de mobilidade e dos modos de deslocamento. Uma análise da pesquisa Origem-Destino de São Paulo, realizada pelo Metrô, mostra que os padrões de mobilidade masculino e feminino são bastante diferentes, sendo as mulheres a maioria no uso do ônibus e andar a pé, mas apenas 12% dos ciclistas. Com base em dados quantitativos e qualitativos sobre o uso de bicicletas na cidade de São Paulo, este estudo investiga porque o uso da bicicleta é tão incomum entre mulheres em grandes cidades brasileiras. Ele busca responder duas perguntas centrais: quais características das cidades impedem as mulheres de usarem bicicletas, e o que significa falar de mobilidade ativa e gênero no contexto brasileiro? Para responder essas perguntas, o estudo se baseia na literatura recente nos campos de sociologia urbana e estudos de gênero para desenvolver um modelo de porque mulheres usam ou não usam bicicletas em contextos urbanos. Ele também desenvolve uma metodologia para estudar a mobilidade e analisar a infraestrutura urbana que leva em consideração os fatores culturais e subjetivos que subjazem as escolhas das pessoas de como se locomover na cidade, e que estão na base de como relações de gênero impactam os usos diferentes que mulheres e homens fazem da cidade. Esse modelo é utilizado para analisar o uso da bicicleta entre mulheres na cidade de São Paulo, revelando que, para melhor compreender os padrões de mobilidade, é crucial que se olhe além de variáveis quantitativas e características de infraestrutura urbana, considerando também a lógica das percepções, emoções e afetos que moldam nosso relacionamento com a cidade e considerando como cada indivíduo está inserido dentro de estruturas/lógicas de família que devem ser levadas em consideração por planejadores urbanos se buscamos construir cidades mais justas e democráticas.



Posts recentes

Ver tudo
Mobilidade Feminina:

Subsídios para o processo de formulação de políticas públicas sob perspectiva de gênero RESUMO O objetivo desta pesquisa é investigar...

 
 
 

Comments


REALIZAÇÃO 

escritologo_.png

APOIOS 

EQUICIDADES_LOGO 5.png
LUGAR COMUM_QUADRADA.jpg
logo_nova_mobicidade-01.png
logotipo-PNG.png

FINANCIAMENTO

mp logo.png

O site do ObMob Salvador foi criado com recursos de um chamamento público promovido pelo MP-BA em 2020.

🄯 Copyleft

É permitida a reprodução desde que para fins não comerciais e os autores sejam citados.

2021 | TRAMA

bottom of page