O objetivo deste curso, online e gratuito, é promover uma discussão sobre as relações entre as questões climáticas, raça e gênero, além de apresentar possíveis estratégias de ação para a construção de um mundo mais igualitário e sustentável.

Se por um lado as mudanças climáticas vão impactar a todos, por outro elas devem ser ainda mais severas para grupos em situação de vulnerabilidade. Nesse sentido, o debate sobre as desigualdades que tornam, especialmente, as mulheres negras e indígenas as mais impactadas pelos efeitos das mudanças climáticas mostra-se necessário. Esse debate está refletido em diversos espaços multilaterais como a 66ª Comissão sobre o Status das Mulheres, que traz como mote central a igualdade de gênero dentro do contexto das mudanças climáticas e também fez parte do Dia do Gênero na 26ª Conferência Mundial do Clima das Nações Unidas.
Questões climáticas estão intrinsecamente relacionadas a diversos tipos de desigualdades que intensificam e potencializam os efeitos das mudanças climáticas para determinados grupos. Atualmente, conforme mostra o relatório do Women in Finance Climate Action Group, 80% das pessoas deslocadas pelas mudanças climáticas são mulheres. Mulheres e meninas constituem também a maioria das pessoas pobres do mundo, muitas vezes dependentes da agricultura de subsistência, como mostra a ONU. Além disso, a maioria das estruturas de política climática nacional, regional e multilateral não incorpora questões de gênero, raciais e étnicas. As mulheres também são, frequentemente, mal representadas em funções chave de liderança e de tomada de decisão, em todos os setores relevantes. Como podemos mudar esse cenário?
O objetivo deste curso, online e gratuito, é promover uma discussão sobre as relações entre as questões climáticas, raça e gênero, além de apresentar possíveis estratégias de ação para a construção de um mundo mais igualitário e sustentável.
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